Despeço-me de ti sem culpas, desculpas, memórias tristes ou sorrisos pela metade. Despeço-me inteiro, de um jeito que a dor me quebrou, mas também me fez mais forte para a próxima jornada. Digo a ti que meus dias foram bonitos, mas que é triste demais saber que não me entende e que o que para ti era bem pouco ou quase nada, para mim sempre foi tão grande e importante. Despeço-me de ti como quem chora os oceanos que tem na alma, despeço-me mais imune dessa doença visceral que é o amor, esse que me faz tocar o infinito, pegar as estrelas e voltar só para ter o teu olhar admirado. Despeço-me com as palavras que jamais disse de forma verdadeira, mas que agora é o meu reinício e talvez, também seja o teu: adeus!

( Vitor Ávila )




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