Às
vezes ficamos tristes - não porque somos depressivos, ou estamos lidando com
problemas extremamente maiores do que nós -, mas porque somos bem frágeis (por
mais que tentemos não parecer de vidro, nos quebramos a cada ataque, a cada
palavra dita da maneira errada, a cada olhar curioso de quem nos julga e nos
faz o monstro que tememos - e ainda sabendo que nada do que dizem é verdade,
dói! Dói saber que o ser humano não tem compaixão e muito menos empatia para
nos olhar de uma maneira gentil). Além disso, tem dias que a alma só precisa de
descanso, de pausa, de cuidado e de um olhar com ternura. Não há quem culpar,
mas nos ausentamos de nós mesmos por instantes e a visão fica turva, a saudade
dos momentos felizes machuca tanto que as lágrimas caem e a garganta fica seca.
Existe um nó dentro de nós que por vezes dilacera a alma, aperta mais forte do
que conseguimos suportar e, da face só escorrem os oceanos que nos afogam nessa
tremenda dor que é a vida.
Não vou dizer que eu não gostaria de tomar um banho e que minhas dores - juntos das lágrimas - acompanhassem a água que deslizaria sobre meu corpo e cairia no ralo, não vou dizer também que não queria que o mundo não me amedrontasse tanto, que eu não queria ser mais forte, porque seria mentir para mim mesmo!
Sou tão pequeno e tão falho, tão abençoado e saudável, cheio de força, fé e inspiração, mas ainda assim me sinto vazio, uma dor que acaba com meus sonhos e a vontade de seguir. O que fazer para partir de si mesmo? Existe um momento em que o destino começa a ajeitar as coisas? São tantos pontos, tantas entradas e tão poucas saídas. Essa luta me cansa diariamente, estou cada vez mais perto ou mais longe da minha vitória? E esse cansaço que carrego na alma, esse que me faz observar tudo que me rodeia e diz que preciso só de um momento de leveza e paz? Hei de encontrar o amor que me restaurará por completo ou sou apenas uma criança que espera e faz de tudo pelo melhor presente, mas nunca conquista? Serei eu – algum dia – feito de conquistas e sorrisos inteiros?
( Vitor Ávila )
Não vou dizer que eu não gostaria de tomar um banho e que minhas dores - juntos das lágrimas - acompanhassem a água que deslizaria sobre meu corpo e cairia no ralo, não vou dizer também que não queria que o mundo não me amedrontasse tanto, que eu não queria ser mais forte, porque seria mentir para mim mesmo!
Sou tão pequeno e tão falho, tão abençoado e saudável, cheio de força, fé e inspiração, mas ainda assim me sinto vazio, uma dor que acaba com meus sonhos e a vontade de seguir. O que fazer para partir de si mesmo? Existe um momento em que o destino começa a ajeitar as coisas? São tantos pontos, tantas entradas e tão poucas saídas. Essa luta me cansa diariamente, estou cada vez mais perto ou mais longe da minha vitória? E esse cansaço que carrego na alma, esse que me faz observar tudo que me rodeia e diz que preciso só de um momento de leveza e paz? Hei de encontrar o amor que me restaurará por completo ou sou apenas uma criança que espera e faz de tudo pelo melhor presente, mas nunca conquista? Serei eu – algum dia – feito de conquistas e sorrisos inteiros?
( Vitor Ávila )
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Maravilhoso! Perfeito
ResponderExcluirSentido sua falta na página do Facebook. Suas leitores pediram pars tr falar. Deus ilumine sempre sua vida.
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